Viagem de Kombi

Pausa para o descanso da Baunilha

Por em 7 de abril de 2016

Oi galera! Sou eu a Baunilha!

Preciso desabafar com vocês estou meia tristinha, a Day e o Jé tiveram que dar uma pausa na viagem por minha causa. Infelizmente minha suspensão começou a ficar muito ruim e estava muito perigoso continuar na estrada desse jeito, eles falaram que eu estava parecendo a Globeleza sambando na pista.

Vou contar a história toda pra vocês!

Nós chegamos em Porto Alegre dia 31 de março era uma quinta-feira já a noite e resolvemos dormir em um posto 24 horas da cidade, aliás essa tem sido nossa casa para dormir, e é bom porque enquanto eles dormem eu fico observando o movimento. Como eu não deixo eles dormirem até tarde porque esquento muito com o sol, todos nós despertamos por volta das 07h30 e fomos direto procurar uma oficina.

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No trajeto de Gramado até Porto Alegre o Jé ficou reclamando que eu estava com muita folga na direção, então ele decidiu me levar na oficina na sexta-feira e os mecânicos trocaram meus quatro amortecedores.

Eu fiquei toda feliz de peça nova e aproveitamos para ir rever um amigo do Jé e da Day que eles conheceram lá na Europa, o Lucas, ele tem uma irmã minha toda grafitada super bonitona. Nesse dia eu dormi sozinha, eles me trocaram pelo apartamento do Rossano, amigo do Lucas, que ofereceu para eles dormirem por lá.

Eles tem uma história bem legal pra contar, viajando com minha irmã por aí, acessem a página deles AQUI!

Fomos embora no sábado cedo e seguimos viagem para São Borja, uma cidadezinha que faz fronteira com a Argentina, lá eles fizeram a Carta Verde que é necessário para dirigir na Argentina.

Nesse trajeto de Porto Alegre até São Borja eu comecei a sambar muito na pista e acabei assustando a Day e o Jé. Eles até procuraram uma oficina em São Borja, mas não encontraram nenhuma que fizesse o serviço, então resolveram cruzar a fronteira para Argentina pra ver como eu me comportava.

Por falar em cruzar a fronteira, foi tudo super tranquilo e só pediram os documentos de todo mundo, nem quiseram me revistar. A Day e o Jé pediram pra avisar vocês que não vale a pena atravessar por São Borja, eles cobram um pedágio de R$48,00 para chegar na Argentina.

Andamos uns 250 km na Argentina com pistas de retas intermináveis e descampados imensos, nesse curto trajeto havia três bloqueios da polícia Argentina, mas fomos parados apenas uma vez e dessa vez a policial quis me revistar, na verdade ela só deu uma olhadinha por cima e elogiou minhas cortininhas, pelo menos foi o que eu entendi em espanhol.

Nesse dia nós dormimos na Argentina mesmo, no posto YPF que é uma rede de postos na Argentina que são 24 horas e tem wi-fi. Nesse tempo a Day e o Jé ficaram conversando sobre voltar ao Brasil para me levar na oficina novamente, e foi o que fizeram na manhã seguinte. Voltamos por Uruguaiana, a cidade é maior e eles acharam uma oficina bem bacana, eu queria estar na pista né andando na terra dos hermanos, mas confesso que estou gostando da estadia na oficina do senhor Nelson, ele é bem legal e deixou a Day e o Jé dormirem aqui dentro da oficina enquanto eu não fico pronta. Não contem pra ninguém, mas eu e o Todão estamos aprontando todas quando a oficina fecha.

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Nós chegamos em Uruguaiana na terça-feira, mas não tinha a peça que eu precisava então os meninos da oficina encomendaram de outra cidade e começaram a mexer em mim na quarta-feira, foi legal ficar subindo no elevador da oficina, to me achando a kombi do filme Carros.

Eu fico pronta provavelmente hoje no final da tarde e aí já vamos cruzar a fronteira de volta pra Argentina pra enrolar no portunhol e tomar um mate com os hermanos.

Oh… queria explicar pra vocês que eu não quebrei tá, eu tava andando ainda só que igual a Globeleza. O Jé falou que até dava pra continuar assim, mas a gente ia ter que ir muito devagar e ia ficar muito perigoso. O que aconteceu é que minha suspensão já não estava muito boa, mas o mecânico aí de Campinas não viu isso e acabou piorando com os 3.000 km que já rodei nessa aventura. A Day e o Jé conversaram comigo quando eu fiquei tristinha, falaram que a culpa não foi minha e que essa pausa na viagem era pra me deixar ainda mais bonitona e pra eu parar de sambar, afinal não é porque somos brasileiros que gostamos de samba e carnaval.

Logo mais eu estou na pista novamente, em terras Argentinas e em busca do fim do mundo.

Continuem me acompanhando hein!

Beijos!

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